O presidente Vladimir Putin partiu nesta quinta-feira (10) ao Cazaquistão e depois ao Turquemenistão com objetivo de discutir a cooperação energética e construção de novo gasoduto.
Entretanto na sexta-feira os cinco chefes de Estado , da Polonia, da Ucrânia, da Lituânia, da Geórgia e do Azerbeijão, se reúnem em Cracóvia, para discutir as mesmas questões : cooperação energética e o aprovisionamento de hidrocarboneto. Nursultan Nazarbayev, o presidente do Cazaquistão, convidado para este encontro recusou o convite para poder receber Putin.
A Polónia, que procura diversificar as suas fontes de aprovisionamento de petróleo e de gás, de que é fortemente dependente da Rússia, deseja encontrar colaboradores e fornecedores na Ásia Central . Mas as prioridades de Nazarbayev são claras. A viagem de Putin é uma contra-iniciativa ao encontro de Cracóvia.
Durante a visita de Putin, os líderes russo, cazaque e turquemeno deverão examinar um projecto de oleoduto entre o Turquemenistão, que é rico em gás, e a Rússia, passando pelo Cazaquistão. Após a reunião com Nazarbayev, Putin declarou ontem que o fechamento deste acordo está quase decidido, resta resolver alguns detalhes formais.
É evidente que esses detalhes serão resolvidos no encontro com o novo presidente do Turquemenistão nos próximos dias. A construção do novo gasoduto através do territórrio do Cazaquistão e da Rússia permitirá controlar a esses três paises quase todos os fornecimentos do gás para Europa e poderá fazer fracassar outro projeto apoiado pelos cinco reunidos em Cracóvia, UE e os EUA.
Eles defendem no entanto que o oleoduto vá do Turquemenistão ao Azerbeijão, passando pelo Mar Cáspio.
Versão russa da Pravda
Tradução Lyuba Lulko
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