Após uma revisão metodológica em seu modelo de avaliação, a agência internacional de classificação de risco Fitch elevou o teto do rating da Rússia ("country ceiling") até o grau A, o mais alto dos possíveis. Esses tetos soberanos traduzem o parecer dessa agência acerca dos riscos de implantação de controle governamental sobre os níveis de capital e de uma regulação monetária demasiado rígida.
Normalmente, tais medidas adotadas pelas autoridades dificultam as atividades no setor privado. Recentemente, a Fitch aplicou uma nova metodologia de fixação do chamado teto soberano do País e revisou os ratings de 40 países. Foi como em vez do índice BBB+, relativamente módico, a Rússia ganhou a nota máxima: A. Quer dizer que na opinião da agência aqui não existe praticamente nenhum risco para investimentos.
Esse passo da Fitch aparece como constatação de uma situação nova criada na Rússia. Só em janeiro/agosto deste ano, o total de investimentos estrangeiros na Rússia aumentou mais de 40 por cento em comparação com igual período do ano anterior. Dinheiro estrangeiro continua afluindo ativamente à Rússia para ser aplicado na extração de minérios (quase 6 bilhões de dólares) e indústrias transformadoras (mais de 5 bilhões).
São seguidas (em grau de atração para os investidores estrangeiros) do setor dos serviços, comércio, consertos automotivos e indústria financeira. Nessas suas conclusões, as agências classificadores de riscos internacionais se baseiam nos comentários de uma grande maioria dos peritos, os quais provam a estabilidade política e econômica na Rússia.
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