Os Estados Unidos convidaram uma vez mais o Governo russo a reconsiderar sua decisão de vender as armas ( aviões de combate e helicópteros) à Venezuela.
"Repetidamente dissemos ao governo russo que as aquisições de armas planejadas pela Venezuela excediam suas necessidades defensivas e não são úteis em termos de estabilidade regional", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Tom Casey, a jornalistas na terça-feira. "Certamente torcemos para a Rússia reconsiderar."
Recordamos , que em maio do corrente os EUA não quiseram vender material de guerra à Venezuela alegando uma cooperação insuficiente dada por esse país para o combate ao terrorismo e de fato se retiraram do seu mercado.
Segundo a imprensa russa os receios dos EUA são artificiais, sem dúvida alguma. Porque nenhum país da América Latina se mostra preocupado e nenhum julga ilegais as ações do Governo venezuelano. A cooperação mantida na esfera militar entre a Rússia e a Venezuela é devida exclusivamente às necessidades do Exército desse país andino em processo de modernização.
Não existem nenhumas proibições internacionais às vendas de armamento à Venezuela, obedecendo todas as transações ao mesmo formato praticado na União Européia e nos próprios Estados Unidos.
Ontem no segundo dia de sua visita de trabalho à Rússia, em entrevista coletiva na cidade de Izhevsk, Chávez disse que deve assinar amanhã em Moscou o contrato para a compra do "melhor avião do mundo". Chávez acrescentou que ele não é um "agressor", e que não veio à Rússia para comprar armas para fazer a guerra. Mesmo no dia 27 , o líder venezuelano se reunirá com o presidente russo, Vladimir Putin.
Chávez não informou quantos aviões de combate comprará da Rússia. No entanto, há poucos dias, o ministro da Defesa russo, Serguei Ivanov, antecipou que serão 30 aviões Su-30 (na foto) e vários helicópteros, por um valor de mais de US$ 1 bilhão.
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