Esta terça-feira, o presidente russo Vladimir Putin, no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo, pediu uma economia mais aberta ao investimento estrangeiro. Ele quer mostrar ao Mundo uma economia sem barreiras, contrariando a opinião de grande parte da imprensa e dos analistas ocidentais - isto, tendo em vista a presidência do G8. "Consideramos que a economia russa deve ser absolutamente aberta e transparente. No que toca à segurança nacional, as restrições que existem devem também ser, ao máximo, transparentes para os investidores", disse o presidente.
Este apelo à transparência chega numa altura em que a Rússia atrai cada vez mais os gigantes da construção automóvel. A Nissan acaba de anunciar planos para instalar uma fábrica na Rússia, seguindo o rumo de outros fabricantes automóveis, como a Toyota, a Renault, a Kia, a Volkswagen e a General Motors, que apostam neste mercado emergente para elevar o seu volume de vendas. O construtor japonês assinou um acordo com as autoridades russas para construir a fábrica na zona de São Petersburgo, na qual prevê investir cerca de 160 milhões de euros. A futura unidade fabril deverá iniciar a produção em 2009, estimando-se que atinja um volume de 50 mil veículos por ano, correspondentes a três modelos distintos especialmente destinados ao mercado russo.
A norte-americana General Motors lançou oficialmente, esta terça-feira, a construção de uma fábrica na zona de São Petersburgo, que representa um investimento de quase 100 milhões de euros. As bases para a implementação da nova unidade da empresa foram discutidas entre o presidente da GM e Vladimir Putin. Um dos objectivos da GM é conseguir entrar no mercado automóvel russo que é considerado como um dos mais promissores no continente europeu. A nova unidade servirá também para produzir veículos para um construtor russo.
A empresa, que tem a Renault como principal accionista, assinou um acordo com o Estado russo para a construção da fábrica, que deve produzir 50.000 carros por ano a partir de 2009.
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