Posição do Partido da Terra sobre a Eleição da Aessembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira de 29/03/2015
As últimas eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira marcaram o fim de um legado político com cerca de 40 anos.
Um novo ciclo, novas ideias e uma nova esperança foram os condutores que levaram o Partido da Terra-MPT/Madeira a procurar estabelecer, com um conjunto alargado de partidos da oposição, uma plataforma política que pudesse endossar os demais novos desafios de todos os Madeirenses e Porto-Santenses. O Partido da Terra-MPT/Madeira decidiu assim, participar activamente na coligação "Mudança".
Os resultados obtidos revelam de modo claro que a coligação não atingiu os seus objectivos.
No que respeita aos meios de comunicação social, há que estabelecer a diferença entre os meios madeirenses e os continentais. A verdade é que a comunicação social Madeirense acompanhou, de modo exemplar e rigoroso, a campanha e pré-campanha eleitoral assim como o próprio dia das eleições. Prestaram um serviço de grande qualidade a todos os Madeirenses e Porto-Santenses. Já no que respeita à comunicação social do Continente, o mesmo não se pode dizer, uma vez que as direcções nacionais dos partidos candidatos, com excepção dos habituais, foram totalmente ignoradas. De facto, a falta de profissionalismo e falta de isenção são a pedra de toque das direcções dos media nacionais.
No que nos respeita, à Comissão Nacional de Eleições cumpre, desde já, referir que o desempenho desta se caracterizou por uma total falta de transparência, isenção e incompetência no tratamento da produção dos boletins de votos para estas eleições, claramente contrariando uma decisão judicial do Tribunal da Comarca do Funchal, que foi validada pelo Tribunal Constitucional. A desautorização desta decisão judicial e a tentativa de golpe de Estado na secretaria, põem em causa os próprios fundamentos do Estado de Direito democrático, no modelo que nos foi proporcionado pelo 25 de Abril.
O Partido da Terra-MPT/Madeira, mesmo sem representação na Assembleia Regional da Madeira, continuará a pugnar e a trabalhar na defesa dos interesses dos Madeirenses e Porto-Santenses, seja através dos seus filiados, simpatizantes e autarcas, seja através da sua própria estrutura partidária na Região Autónoma da Madeira.
"Uma democracia que não se defende vigorosamente não tem o direito de sobreviver" (Francisco Sá Carneiro)
O Gabinete de Imprensa do Partido da Terra-MPT
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