Acaba de chegar às livrarias a quarta edição do livro "Histórias da Bahia - Jeito Baiano" do escritor e jornalista Jolivaldo Freitas. A obra, lançada no final de 2011 continua liderando as vendas nas livrarias baianas, principalmente na rede Saraiva, se caracterizando como um sucesso literários.
O livro mostra com muito humor a Bahia de antigamente e a de hoje e tem sua alma desvendada com leveza, mas rigor histórico. O que levou a população a batizar o Ogunjá com este nome? Como colocamos para correr os portugueses e os holandeses? Qual a receita de como fazer um pirão de pinaúna preta? Qual a história do Farol da Barra? Está tudo lá. Para quem é da terra saber e quem é de fora ficar sabendo. Para aprender e se divertir numa prosa elegante no estilo de crônica que Jolivaldo Freitas acostumou seus leitores a apreciar.
Segundo explica Jolivaldo Freitas, além de ter um apelo especial, o livro recebeu um empurrão de Luiz Fernando Veríssimo, que assina um texto na contracapa e de intelectuais importantes da Bahia como o diretor de teatro Fernando Guerreiro, dos escritores Elieser César, Patrick Brock, Rosa de Lima, do pesquisador Tasso Franco, da historiadora Consuelo Pondé de Sena, jornalistas e escritores Diogo Tavares, Nestor Mendes Júnior, da fotógrafa Margarida Neide e até do pintor Zémaria de Matos.
O "Historias da Bahia - Jeito Baiano" é feito da verdadeira história - que faz a Bahia uma terra especial. Ele traz a origem dos nomes de ruas de Salvador. Informações sobre o patrimônio histórico. Fala da vida de personagens como a da Dama de Roxo e muito mais. Tudo isso numa linguagem coloquial. Cada tema, assunto ou informação é seguido de uma crônica com muito humor, sobre personagens que participaram em algum momento da história, seja no passado ou no presente.
Para o autor, que deixa claro não ser um historiuador e sim um cronista de costumes, o livro vem tendo sucesso por causa da linguagem leve e o formato que conduz à leitura, com encadeamento dos temas e diversas novidades narrativas. Este é o oitavo livro de Jolivaldo, que por sinal diz que não tem nenhum exemplar de nenhum livro da sua autoria, pois foi dando a quem pedia e "de repente me vi sem nenhum. Nem para fazer chá", brinca.
Na esteira do sucesso do livro ele já se prepara para lançar em dezembro um novo trabalho que tem como título provisório "Histórias de Baianidade&Baianadas", contando casos engraçados e traçando o perfil da Bahia e sua gente "servindo como mais um elemento, mesmo pequeno, para preservação da chamada baianidade", diz.
Ele lembra que o livro Histórias da Bahia - Jeito Baiano, partiu da percepção de que havia espaço para um trabalho que não fosse uma obra sobre História para estudantes, e sim que "matasse a curiosidade dos baianos e gente de fora que quer saber, por exemplo, porque a Praça da Piedade, tem este nome e ver contado um caso relativo ao logradouro e foi o que fiz". O título, inclusive, foi sugerido pelo jornalista Jary Cardoso, que à época editava as crônicas do autor em seu blog que se chama justamente "Jeito Baiano". O jornalista, diz Jolivaldo "inclusive me emprestou o nome do site para usar no livro.
Livro: Histórias da Bahia - Jeito Baiano
Edição: Editora Farol da Barra ([email protected])
216 páginas
R$ 29,00
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