A Organização Político-Cultural Diabluma informou que o número das mortes em uma boate Factory em Equador aumentou até 18 pessoas, informa Terra.
Um comunicado dessa organização, que informou das mortes após o incêndio na boate Factory, afirma que Lara "se encontrava em boas condições de saúde, consciente e em franca melhora até a tarde do dia de ontem (terça-feira)".
A essa hora - lembra o comunicado-, Lara "foi internado para ser limpado. Momentos depois, entrou na emergência para ser desintoxicado e morreu nas horas seguintes. Presume-se que houve uma overdose de anestesia".
Diabluma acrescentou que os parentes de Lara denunciarão a suposta negligência médica que levou à sua morte.
Patrício Ortiz, diretor do Hospital Eugenio Espejo, onde o jovem morreu, disse à Agência Efe que Lara, de 27 anos, "faleceu devido a suas complicações, à sua queimadura e à sua insuficiência respiratória e pelo choque séptico que tinha".
Por outra parte, Ortiz indicou que no Hospital Eugenio Espejo ainda estão oito pacientes que ficaram feridos no incêndio.
Ele afirmou que destes oito, três estão em tratamento intensivo e cinco na unidade de queimados, onde recebem, além disso, atendimento psicológico.
Na semana passada, os bombeiros confirmaram que o incêndio na discoteca Factory, que deixou pelo menos 30 feridos, foi fruto de um morteiro que atingiu o teto do lugar, composto por materiais altamente inflamáveis.
Dentro da discoteca, na qual ocorria um show de rock gótico quando aconteceu o incêndio, havia entre 200 e 250 pessoas, quando o local só tinha capacidade para 150.
Os trabalhos de resgate foram dificultados, além disso, porque as saídas de emergência estavam fechadas com cadeados, segundo os bombeiros.
As causas do incêndio na Factory são as mesmas que as do ocorrido na discoteca Cromagnon de Buenos Aires em 30 de dezembro de 2004, no qual morreram 193 pessoas.
Representantes de vários grupos de rock participaram no fim de semana passado de uma caminhada e um show em solidariedade para com as vítimas em Quito
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