María del Luján Telpuk, a jovem policial argentina, que descobriu uma mala com 800 mil dólares que o venezuelano Antonini Wilson tentou ingressar ao país, supostamente para ajudar na campanha presidencial de Cristina Kirchner, será capa da revista Playboy.
"Fiz as fotos, já está tudo acertado, sou a capa de fevereiro", disse Telpuk ao site do jornal Clarín. O tema da mala cambiou a minha vida do dia à noite. Agora posso dizer que sou um pouco conhecida, disse. E reconheceu que graças ao escândalo surgiram várias coisas novas na vida que nunca poderia nem imaginar .
Perguntada acerca de como seguirá sua vida após a edição da revista , Luján descartou dedicar-se ao teatro de revistas e disse que mais preferível seria dedicar-se à atuação na TV.
O caso da mala aconteceu em agosto, na chegada de um vôo fretado por uma companhia estatal argentina. "Era uma valise média, meio ovalzinha. O que eu via na tela da máquina que eu operava eram seis retângulos perfeitos, como livros vistos de cima. Quando abro, a vejo cheia até em cima de cédulas, não estavam ocultos sob nada, tapados com nada", contou.
O "escândalo da mala" tomou novo rumo em meados de dezembro, quando as autoridades dos EUA prenderam três venezuelanos e um uruguaio acusados de agir como agentes do governo da Venezuela.
Os EUA dizem que o governo de Hugo Chávez enviou os 800 mil dólares por intermédio do empresário Guido Antonini Wilson para ajudar na vitoriosa campanha da então primeira-dama Cristina Kirchner à presidência.
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