Na madrugada de hoje durante uma tentativa de fuga da Cadeia Pública de Guarujá, três presos morreram após troca de tiros com a polícia na Baixada Santista. Outros três foram recapturados e um quarto homem continua foragido. A equipe de policiais que estava realizando um flagrante na delegacia sede - que fica anexa à cadeia - percebeu a movimentação suspeita nos fundos da carceragem e surpreendeu os detentos em fuga.
Segundo a Polícia Civil, os presos atiraram contra os policiais que revidaram. Morreram os indiciados Emanuel Julio Cabral, de 26 anos, José Cristiano de Melo, de 19, e Wagner Alberto Abdala Camargo, de 45 anos. Edinaldo Rodrigues Santos, de 22 anos, conseguiu fugir. Três outros presos foram recapturados, um deles chegou a fugir para a praia e nadar no mar, mas foi preso pela Polícia Militar.
Para escapar, os presos cerraram a parte superior das grades de três celas e escalaram o muro com uma corda feita de lençóis. Eles estavam com três armas que foram apreendidas, entre elas um revólver 38 e outro de calibre 32.
O delegado titular de Guarujá, Cláudio Rossi, afirma que a fuga poderia ter sido uma tragédia ainda maior caso os policiais não tivessem agido prontamente e os detentos tivessem rendido a carceragem e o plantão. Rossi acredita que as armas estavam escondidas fora da cadeia e que a serra pode ter entrado escondida na sola de sapato ou cós da roupa de algum visitante. "A superlotação prejudica a vigilância e o número de pessoas entrando é muito maior", admite o delegado. Com capacidade para 60 pessoas, atualmente há 168 presos na detenção. Agora, a corregedoria da Polícia Civil está investigando as circunstâncias da ação, de acordo com A Tarde Online.
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