Mega-Sena: O empresário Altamir José da Igreja, acusado de ter sumido com o bilhete premiado de seu funcionário Flávio Júnior Biassi, teria efetuado operações superiores R$ 2,7 milhões antes que o dinheiro fosse bloqueado pela Justiça da cidade de Joaçaba, cidade localizada a quase 400 km de Florianópolis, segundo a fonte Antonio Queiros.
A informação foi passada pela Caixa Econômica Federal à Justiça, de acordo com um tio do jovem. "Restam R$ 25 milhões na conta bloqueada", disse. "Cerca de 10% do prêmio foi transferido para uma única conta, em outro banco, além do saque de uma boa quantia em dinheiro".
O familiar, que pede para não ter o nome divulgado com medo de sofrer represálias, foi quem levou o sobrinho ao advogado e acabou retirando toda a família da cidade de Joaçaba.
Ele destacou que o fato de parte do prêmio ter sido transferido para apenas uma conta seria um fato positivo para comprovar que o jogo era de Flávio e que seu patrão estaria mentindo. "Se eram cinco apostadores que dividiram o bilhete, porque transferir o dinheiro apenas para uma conta bancária?", indagou.
Segundo o familiar, as informações da instituição mostram que um saque de R$ 285 mil foi realizado. Com o dinheiro, Altemir teria pago algumas contas na cidade.
Os advogados de Igreja têm cinco dias para se manifestar após o recebimento da citação da Justiça, que ocorreu na tarde desta terça. De acordo com informações de seu tio, Flávio continua fora da cidade de Joaçaba desde o último dia 5, quando a Justiça bloqueou o prêmio. Ele não concede entrevistas e se encontra sob escolta policial. "Mas ele está bem, está faceiro e com muitas esperanças nas próximas etapas do processo", diz.
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