Segundo o Globo On line, Ela tem cabelos quebradiços, rosto tomado por marcas de expressão e fisionomia sofrida devido à dor provocada pela osteoporose - enfraquecimento dos ossos que a faz caminhar com extrema dificuldade. Assim, Celita Chaves da Silva, de 77 anos, poderia ser mais uma idosa como muitas outras encontradas nas filas dos postos da Seguridade Social. Entretanto, a sua especialidade profissional difere muito dos aposentados e trabalhadores comuns.
Presa na manhã de terça-feira em Guapimirim por policiais da Delegacia de Repressão a Furtos de Automóveis (DRFA), Celita é apontada como chefe de uma quadrilha que se especializou em comprar carros com documentos de pessoas que já morreram. O grupo, que também acabou preso terça, era todo composto por integrantes de sua própria família: Luiz Rosa Albuquerque, de 71 anos, é o marido dela; Franklin Silva Albuquerque, de 31, e Valéria da Silva, de 38, são seus filhos; e Silvania de Oliveira Soares, de 35, é sua nora.
Ao todo, a quadrilha tem 51 anotações criminais. Mas é o currículo de Celita que mais impressiona. Ela tem nada menos do que 20 passagens pela polícia - sendo que a primeira ocorreu há 30 anos, também por estelionato.
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