É «indispensável» a solidariedade com a República Bolivariana da Venezuela
Defendendo o legítimo direito do povo venezuelano a decidir soberanamente o seu caminho de desenvolvimento, o CPPC promove a realização, esta semana, de sessões de solidariedade em Lisboa e no Porto.
No Porto, a sessão pública de Solidariedade com a Revolução Bolivariana terá lugar na próxima quarta-feira, às 18h, no Círculo Católico dos Operários do Porto. No dia seguinte, 31 de Janeiro, pelas 18h30, a Casa do Alentejo, em Lisboa, acolhe uma iniciativa de cariz semelhante.
«A expressão da solidariedade com a República Bolivariana da Venezuela e o povo venezuelano» afigura-se «indispensável», num momento «em que um novo golpe de Estado é promovido por Trump, com o apoio de Bolsonaro e de outros que se prestam servis», declara o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) num documento hoje emitido, em que divulga as acções solidárias referidas.
Lembrando que «os EUA têm vindo a brandir a ameaça de uma intervenção contra a Venezuela - na senda do Iraque, da Líbia ou da Síria» -, o organismo português sublinha que este golpe se insere «na escalada de desinformação, desestabilização, pressão, chantagem, bloqueio económico e financeiro promovidos» pela actual administração norte-americana.
Uma escalada que, frisa o documento, «está na raiz do agravamento dos problemas e das dificuldades» que o povo venezuelano enfrenta e que «atingem igualmente a comunidade portuguesa na Venezuela».
É neste contexto que o CPPC - e outras organizações portuguesas que a ele se associem -, vem a público manifestar a solidariedade com o povo venezuelano, «defendendo o seu legítimo direito a decidir soberanamente o seu caminho de desenvolvimento».
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