Autismo diagnosticado menor se a grávida tomar ácido fólico

Risco de autismo diagnosticado no bebé é menor se a grávida tomar ácido fólico, indica estudo

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Investigadores da Universidade da Califórnia (EUA) concluem que o ácido fólico tem a capacidade de diminuir riscos de autismo diagnosticado nos recém-nascidos. Num estudo que envolveu mais de 85 mil bebés, verificou-se que a toma desta vitamina durante o período de gestação revelou uma quebra de riscos na ordem dos 40 por cento.

Autor: Miguel Moreira

Suplementos alimentares com ácido fólico, quando tomados durante a gravidez, revelam capacidade de reduzir os riscos de autismo nos bebés, de acordo com um estudo que foi publicado no The Journal of The American Association (JAMA).

Estima-se que esta vitamina, quando consumida pelas mães durante o período de gestação, pode reduzir em 40 por cento as possibilidades da criança nascer com aquela doença.

É mais um sinal da importância do ácido fólico, suplemento vitamínico com diversas vantagens na saúde da criança, evidenciadas também por este estudo que analisou um universo de 85 176 bebés inscritos no 'Estudo de Corte de Mães e Crianças Norueguesas'.

Foi o maior trabalho alguma vez feito sobre a relação entre as doenças neurológicas e fatores genéricos e ambientais, estudo que contou com a participação dos pais. Os investigadores acompanharam crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 10 anos, sendo que 270 apresentavam sintomas de autismo.

Uma das conclusões do estudo foi a relação entre o consumo de ácido fólico durante a gravidez e a ausência daquele transtorno neurológico. As mães que recorreram a suplementos vitamínicos com ácido fólico apresentaram menos riscos de diagnóstico de autismo na infância, numa diferença estimada em 40 por cento.

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