Até pouco tempo acreditava-se que só mulheres, principalmente as com mais idade, podiam desenvolver o câncer de mama. Infelizmente esta colocação não condiz mais com a realidade. Atualmente homens e moças cada vez mais jovens podem sofrer deste mal.
O câncer de mama atinge um homem em cada 100 mulheres, porém a ocorrência desta neoplasia tende a aumentar devido a má qualidade de vida e dificuldade em diagnosticar o tumor na sua fase inicial, que pode ser confundido com outras doenças como a ginecomastia. O uso de anabolizantes, principalmente por jovens que querem ganhar massa muscular em academias e o uso de hormônios por transexuais piora a situação, pois torna a detecção mais difícil e a maior tendência em desenvolver o câncer.
Nos últimos anos que não houve redução nas taxas de mortalidade por câncer de mama masculina no Brasil. A maior ocorrência desta neoplasia foi nos estados do sul do país, destacando-se o Rio Grande do Sul. Dentre os continentes, a Ásia supera os demais enquanto que a América do Sul e Central apresentam os menores índices. O segundo principal tipo de câncer que acomete a população brasileira é o de mama, o primeiro é o câncer de pele não melanoma.
"Não existe uma causa para o câncer de mama, tanto no homem quanto na mulher. A prevenção e o diagnóstico da doença de mama iniciam-se com a anamnese completa. É importante lembrar que o diagnóstico de câncer de mama não pode ser excluído por qualquer achado isolado na história do paciente. As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o auto-exame das mamas, o exame clínico e a mamografia", explica Dr. Roberto Hegg.
O tratamento do câncer de mama em homens é semelhante ao das mulheres e começa pelo exame de toque na mama, mamografia, consultas a médicos especializados e depois de detectado a solução é a cirurgia e de acordo com o estágio do câncer são sugeridos alguns tratamentos como a quimioterapia e a radioterapia. "Hoje em dia a cirurgia de remoção do tumor é bem menos traumática e o/a paciente já sai do centro cirúrgico com a mama reintegrada", completa Dr. Roberto.
Dr. Roberto Hegg é ginecologista, obstetra e mastologista. Além de atender no consultório, é professor associado livre docente da Faculdade de Medicina do Hospital das Clinicas da Universidade de São Paulo, onde é responsável pelo setor de oncologia clínica do departamento de ginecologia. Dr. Roberto também tem vasta experiência em estudos clínicos sobre câncer de mama.
Segundo "Segs.com.br"
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