Putin e Merkel abordam temas internacionais cruciais no Kremlin
Moscou, 11 jan (Prensa Latina) O presidente russo, Vladimir Putin, e o chanceler federal alemã, Angela Merkel, abordaram hoje cruciais temas da agenda internacional, em um encontro privado e entre delegações no Kremlin.
Ao iniciar as conversas privadas, Putin agradeceu a Merkel por aceitar o convite e constatou que ambos se mantêm em contato permanente para analisar assuntos econômicos e políticos, bem como da agenda internacional, assinalou o serviço de imprensa presidencial.
Existem problemas mundiais mais agudos nos quais nos concentramos esta jornada, declarou o chefe de Estado, em alusão às tensões no Levante, depois do assassinato por Estados Unidos do geral iraniano Qassem Soleimani, em Bagdá, o conflito em Síria ou no Donbass.
De seu lado, Merkel estimou que sempre seria melhor 'falar entre nós que de nós'.
O serviço de imprensa do Kremlin adiantou que nos diálogos oficiais se abordaria a situação em torno do cumprimento por Ucrânia de seus compromissos assumidos no Comunicado Final da cimeira em Paris do Quarteto de Normandia (Rússia, França, Alemanha e Ucrânia).
Kiev devia, dantes de finalizar 2019, lembrar com a direção das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk o fim total das hostilidades em Donbass, o intercâmbio de prisioneiros e a separação de forças da linha de confrontação em três novas localidades.
Ademais, a ambas partes lhes preocupa a situação em Líbia, onde o chamado Exército Nacional dessa nação, com apoio de um Parlamento que funciona no oriente, tenta tomar o controle de Trípoli, onde trabalha um Governo de Unidade Nacional, reconhecido pela ONU.
Putin e Merkel também se espera abordem a situação em Síria, onde Rússia, junto a Irã e Turquia, atua como garante de uma avenencia de paz desde 2017, da qual ficaram isentos os grupos terroristas, e que está dirigida a lançar um processo político na nação levantina.
Meios de imprensa locais consideram que nas conversas também pode ter espaço para as sanções unilaterais aplicadas por Estados Unidos para impedir a terminação do gasoduto Torrente Norte 2 que levaria diretamente gás russo a Alemanha, através do mar Báltico.
De igual forma, nesse contexto poderia ser analisado, ademais, o recente pacote de acordos assinados entre a empresa russa Gazprom e a ucraniana Naftogaz para garantir a continuidade dos fornecimentos russos de gás a Europa, mediante o Sistema Nacional de Gasodutos de Ucrânia.
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