O procurador-geral da Rússia, Yuri Chaika, se mostrou satisfeito com o nível de cooperação com as autoridades britânicas na investigação do assassinato em Londres do ex-agente russo Alexander Litvinenko, segundo entrevista exibida hoje pelo canal estatal de televisão "Rossija".
"Estabelecemos boas e construtivas relações de trabalho com os britânicos", disse Chaika, que lembrou que um grupo de investigadores da Scotland Yard esteve recentemente em Moscou.
O procurador-geral afirmou que um grupo de investigadores russos se prepara para viajar para Londres, onde espera receber, com ajuda da Scotland Yard, informações de testemunhas sobre o assassinato de Litvinenko.Chaika disse ainda que os investigadores russos não farão interrogatórios, pois a prática internacional de assistência judicial não permite essa possibilidade.
"Isso não pode ser motivo de desânimo. Nós participamos das indagações que realiza a parte em cujo território nos encontramos", explicou o procurador.Ele afirmou ainda que é "muito complexo" falar sobre o andamento da investigação realizada pela Procuradoria Geral da Rússia "A única coisa que podemos fazer é adivinhar, fazer conjecturas", admitiu.
As autoridades da Rússia pediram ao Reino Unido que interrogue cerca de 100 testemunhas e examine uma série de locais no âmbito da investigação da morte de Litvinenko, que, numa carta divulgada após sua morte, responsabilizou diretamente o presidente russo, Vladimir Putin, por seu assassinato.
A Procuradoria não revelou os nomes das pessoas em cujos testemunhos está interessada. Mas algumas fontes com certeza apontam entre estes o magnata Boris Berezovski e o ex-ministro de Assuntos Exteriores do Governo separatista da Chechênia Akhmed Zakayev, cujas extradições foram pedidas pelo Governo russo, sem resultado.
Com EFE
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter
url da página de erro:
texto contendo erro:
O seu comentário: