A Turquia e a ONU retomaram as inspeções de navios após a Rússia ter saído do negócio de exportação de grãos. A ONU acordou com a Ucrânia e a Turquia a partida de 12 navios na segunda-feira.
O primeiro navio foi autorizado a partir após o colapso do acordo de exportação de grãos, disse um funcionário da ONU, informou a Reuters.
A Turquia e a ONU retomaram as inspeções dos navios dos portos ucranianos depois que a Rússia suspendeu a participação no acordo de exportação de grãos. A ONU concordou com a Ucrânia e a Turquia em um plano para 16 navios: 12 deles deveriam deixar os portos, os demais deveriam chegar na segunda-feira, 31 de outubro.
Segundo os serviços de rastreamento de navios, dois navios graneleiros, o Almirante de Ribas e o Monte Baker carregados com grãos e outros produtos agrícolas deixaram os portos ucranianos na segunda-feira.
Enquanto isso, a França está trabalhando para garantir que a Ucrânia possa exportar alimentos através de rotas terrestres em vez do Mar Negro, disse o Ministro da Agricultura e Soberania Alimentar Marc Fesneau à RMC Radio, citado pela Reuters.
"Queremos entender se os produtos alimentícios podem ser transportados por terra se não puderem ser transportados através do Mar Negro", disse Fesneau acrescentando que a Romênia e a Polônia poderiam ser usadas como possíveis rotas de transporte.
A Turquia e a ONU concluíram o acordo de exportação de grãos separadamente com a Rússia e a Ucrânia em julho. Em 29 de outubro, a Rússia suspendeu sua participação no acordo que garantia a passagem segura de navios transportando grãos ucranianos através do Mar Negro.
Após o ataque com drones a navios de guerra russos da frota do Mar Negro e de navios civis em Sevastopol, o Ministério da Defesa russo anunciou no sábado que estava se retirando do acordo.
De acordo com o ministério, os navios de guerra russos atacados garantiram a segurança do corredor de grãos. O Ministério da Defesa acusou especialistas da Marinha Britânica localizados em Ochakiv, região de Mykolaiv, na Ucrânia, ao preparar o ataque e treinar os militares ucranianos.
A UE e os EUA exortaram Moscou a restabelecer o acordo. Segundo o vice-ministro das Relações Exteriores russo Andrei Rudenko, isto se tornará possível após as circunstâncias do ataque aos navios da frota russa do Mar Negro serem esclarecidas.
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