Os congressistas americanos pediram ao presidente americano Joe Biden que iniciasse negociações com a Rússia para resolver a crise na Ucrânia, disse The Washington Post.
Cerca de 30 membros da Câmara dos Deputados da ala esquerda do Partido Democrata no Congresso assinaram a carta a Biden. Os Democratas Liberais observam que os efeitos catastróficos da crise na Ucrânia se espalharam muito além das fronteiras da Ucrânia. Os preços dos alimentos e do gás continuam subindo nos Estados Unidos e muito menos os preços do trigo, fertilizantes e combustíveis, que contribuíram para a escassez global de alimentos.
John Kirby, Coordenador de Comunicações Estratégicas do Conselho de Segurança Nacional, acusou o recebimento do recurso. Ele observou, entretanto, que as negociações eram impossíveis porque Kyiv ainda não estava pronto para elas.
"O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky não acredita que agora seja o momento de negociar com o Sr. Putin". Respeitamos essa opinião", disse o conselheiro de Biden.
O porta-voz do Departamento de Estado Ned Price também disse que caberia à Ucrânia decidir como negociar com a Rússia. Os EUA continuarão a ajudar Kyiv no campo de batalha para que a Ucrânia seja mais forte na mesa de negociações, ele observou, acrescentando que Washington não viu sinais da prontidão da Rússia para trabalhar em prol da diplomacia e do diálogo.
Anteriormente, Biden confirmou que ele estava compartilhando a posição do G7 - "Nada sobre a Ucrânia sem a própria Ucrânia". De acordo com ele, ele não discutirá a presença contínua da Rússia na Ucrânia.
Em 6 de outubro, Mikhail Podolyak, conselheiro do chefe do gabinete do presidente da Ucrânia, reclamou que "as forças de paz" estavam tentando "decidir o destino da Ucrânia" sem pedir a opinião de Kyiv. Ele chamou tais iniciativas de "fantasias impossíveis" e disse que tais discussões não valiam o tempo, uma vez que "os ucranianos nunca as deixarão se realizar".--
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