Michael Petersen, diretor do Instituto de Pesquisa Marinha, nas páginas do The Maritime Executive analisou a estratégia da Marinha russa no caso de um conflito armado com a OTAN. Vale ressaltar que este ponto de vista não reflete a posição oficial do Departamento de Defesa dos EUA.
Segundo o analista, o Ministério da Defesa russo definiu várias tarefas-chave para a Marinha russa: mobilização rápida, transição para a lei marcial, isolamento dos conflitos locais e proteção dos interesses econômicos da Rússia, bem como proteção da liberdade de navegação nos oceanos.
Petersen disse que a principal vantagem da Marinha russa é sua localização geográfica. A Rússia tem acesso a vários oceanos e possui frotas poderosas do Norte e do Pacífico.
Se começar um conflito marítimo entre a Rússia e a OTAN, então, segundo Petersen, os submarinos serão dispersos por áreas de patrulha nas zonas marítimas distantes e próximas. Os alvos potenciais serão a Romênia, Polônia, Noruega e Japão. O analista disse que Moscou tentará expandir a área de confronto para que o inimigo saia de suas bases. A Rússia também realizará ataques precisos de submarinos em instalações militares dos EUA nos países acima mencionados. O especialista enfatizou que para greves na maior parte do Norte, Leste e Centro da Europa, os navios russos não precisariam sequer deixar "seu" mar.
Michael Petersen exorta as autoridades dos EUA e da OTAN a não ignorarem o potencial crescente da Marinha russa.
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