A mídia ocidental está acompanhando com interesse as últimas armas usadas pelas Forças Armadas russas durante uma operação especial na Ucrânia.
Mais cedo, o presidente dos EUA, Joe Biden, reagiu ao primeiro uso em combate do míssil hipersônico russo Kinzhal. O líder americano observou que o "Dagger" está equipado com a mesma ogiva de qualquer outro míssil, mas é quase impossível de interceptar.
Blake Stilwell, colunista do portal americano Military.com, afirmou o início do século das superarmas russas. Até o momento, a Rússia tem a tecnologia militar mais avançada, o que deve ser motivo de preocupação em Washington, já que os Estados Unidos não têm defesa contra mísseis hipersônicos, disse Stilwell.
Em entrevista ao Washington Post, o especialista militar Tom Karako disse que o "Dagger" foi criado com base no sistema de mísseis Iskander. Se o último fosse exclusivamente armas baseadas em terra, o novo míssil pode ser lançado não apenas do solo, mas também do ar, usando um avião de combate. A principal característica do "Dagger" é que ele voa em alta velocidade em baixa trajetória e manobras. Não é apenas difícil para um inimigo interceptar um míssil, mas também descobrir qual alvo ele está programado para atingir, disse Karako.
Observadores do portal Military Watch notaram que a "Adaga" é uma arma formidável para a Aliança do Atlântico Norte. Com a ajuda deste míssil, a Rússia pode destruir a infraestrutura, centros de comando e aeródromos da aliança nas primeiras horas de um hipotético conflito com a OTAN.
Gerhard Hegman, colunista da edição alemã do Die Welt, chamou o lançamento do míssil hipersônico Kinzhal de alerta de Moscou à OTAN.
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