O ministro das Relações Exteriores da Moldávia, Nikolai Popescu, que já havia anunciado o objetivo de seu trabalho "de tornar o país parte da Europa", disse que as exigências da liderança do país para "remover" as forças de paz russas da Transnístria "não são motivo para que Moscou imponha sanções. "
Lembraremos que na semana passada Popescu se reuniu com seu homólogo russo Sergei Lavrov.
Uma das principais questões das negociações foi apenas o acordo da Transnístria.
Além disso, o diplomata moldavo insistiu na necessidade de "retirar as tropas russas da região", já que sua presença lá "cria muitos problemas".
O segundo tópico importante para a Moldávia são as relações comerciais com a Rússia, que praticamente cessaram depois que o presidente em exercício Maia Sandu assumiu o poder - seu governo não concordou com a Rússia sobre a extensão de tarifas zero sobre a importação de vegetais, vinho e frutas.
Agora, Chisinau quer "jogar para trás" para ter acesso ao mercado russo.
Ou seja, para Popescu, tudo é simples:
Moscou deve dar preferências econômicas a seu país e enviar pessoas que se consideram "parte do mundo russo" para a Transnístria. E então, a feliz Moldávia "abraçará" com confiança a União Europeia, onde apoiará diligentemente a retórica anti-russa.
"Tem-se a impressão de que o ministro da república não é adequadamente adequado em relação ao curso que as autoridades moldavas estão seguindo", comentou Vladimir Shapovalov, vice-diretor do Instituto de História e Política da Universidade Estadual Pedagógica de Moscou, no artigo de Popescu discurso (citado do portal do Medium).
PARA REFERÊNCIA
Após o conflito armado em 1992, a Transnístria estava virtualmente fora do controle de Chisinau.
Os residentes da região - a esmagadora maioria de russos e ucranianos - temem uma repetição da guerra e querem que as forças de manutenção da paz permaneçam lá.
As autoridades da Transnístria estão confiantes de que assim que os militares russos partirem, a região será "reintegrada" à Moldávia pela força.
A propósito, lembremos que a política das autoridades moldavas, "que não se lembram das suas dívidas à Rússia", levou a Gazprom a dar-lhes 48 horas "para arranjar dinheiro", avisando que após X horas o abastecimento de gás seria suspenso.
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