Cuba resistiu o ano mais custoso na história do bloqueio
Foto: Falco
Pela primeira vez na história da política genocida do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba, os prejuízos contáveis sobre o arquipélago antilhano superaram em um ano os cinco bilhões de dólares, sublinhou na quinta-feira, 22 de outubro, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla
Por: Nuria Barbosa León | [email protected]
Por: Dilbert Reyes Rodríguez | [email protected]
Pela primeira vez na história da política genocida do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba, os prejuízos contáveis sobre o arquipélago antilhano superaram em um ano os cinco bilhões de dólares, sublinhou na quinta-feira, 22 de outubro, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla.
No relatório anual que atualiza a magnitude dos danos dessa política extraterritorial no desenvolvimento cotidiano e perspectivo da Ilha, o chanceler denunciou, em uma entrevista coletiva virtual, a hostilidade crescente por parte dos EUA, cujo Governo, sem lhe importar o açoite da pandemia da Covid-19, impôs mais sanções ao país caribenho, em franca violação de todo tipo de normas do comércio exterior e dos investimentos.
Em virtude da resolução que será apresentada à Assembleia Geral das Nações Unidas, intitulada Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba, Rodríguez Parrilla repassou as afetações principais que, entre abril de 2019 e março de 2020, provocou o cerco nos distintos setores da sociedade.
Precisou que, a partir da chegada ao poder do presidente Donald Trump, foram contabilizadas, apenas em um ano, mais de 90 medidas restritivas, praticamente uma em cada semana, o qual indica o assanhamento para causar maiores sofrimentos ao povo cubano e incidir negativamente nos esforços do país por articular uma estratégia socioeconómica.
«O bloqueio é aplicado de maneira extraterritorial contra a soberania de terceiros Estados, companhias e cidadãos de outros países», asseverou o chefe da diplomacia cubana, e instou a comunidade internacional a voltar a rechaçar de maneira esmagadora a cruel política ingerencista, e a aprovar, pela 29ª ocasião, a proposta de resolução na Assembleia Geral da ONU, em maio de 2021.
Afirmou que a perseguição contra os fornecimentos de combustíveis, as sanções e as calúnias são cada vez mais perversas: «Ganhe quem ganhar as eleições nos Estados Unidos, terá que enfrentar que o bloqueio afeta os cubanos, as famílias, viola os direitos humanos e dificulta as viagens, os vistos e a reunificação familiar».
Referiu como as medidas também afetam o povo estadunidense e fazem padecer a seu governo «um profundo isolamento e descrédito», além de causar danos a outros países, por seu caráter violador das soberanias nacionais.
Qualificou de cínica a intenção de convencer os cubanos de que o bloqueio não tem impacto real, de minimizá-lo como um tema de diferendo bilateral, quando as famílias dentro do arquipélago o sofrem «cada dia e cada hora».
«O bloqueio, em sua natureza, e seu reforço extraordinário nestes dois anos, é uma expressão da incapacidade histórica do Governo dos Estados Unidos de reconhecer que Cuba é uma nação independente, que segundo o direito internacional há de gozar e exercer a plenitude sua soberania e sua livre determinação», assegurou Rodríguez Parrilla.
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