Investigação internacional terminou três semanas depois da agressão à Síria
A investigação internacional no terreno ao alegado ataque químico em Douma, na Síria, que serviu de justificação à agressão dos EUA, Reino Unido e França ao país árabe, foi concluída esta sexta-feira.
A missão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) estava na cidade síria desde 14 de Abril, data dos bombardeamentos com mísseis por parte das três potências ocidentais, ainda antes do início dos trabalhos de campo.
As amostras recolhidas serão agora enviadas para laboratórios da organização, sedeada na Holanda, de acordo com a Telesur. Os resultados das análises devem ser conhecidas nas próximas «três a quatro semanas», informaou a OPAQ, em comunicado.
A saída da missão internacional coincidiu com a libertação do subúrbio da capital síria de Hajar Al-Aswad, onde foram encontrados túneis e trincheiras escavados pelos terroristas do Daesh, de acordo com a agência síria SANA.
Na quinta-feira, a agência Sputnik deu conta da denúncia de uma fonte, que não foi identificada, de que os serviços secretos norte-americanos, com a ajuda de um antigo combatente do Daesh, estariam a preparar uma nova encenação de ataque químico, com a deslocação de civis para junto do campo petrolífero de Jafra, na região de Deir ez-Zor, no Leste da Síria, junto às margens do Eufrates.
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Foto: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0c/Damascus-73.jpg
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