Chile tem uma grande dívida com as vítimas das violações aos direitos humanos e, por verdadeiro, com os familiares de detentos desaparecidos", sublinhou a presidenta Michelle Bachelet.
"Eles -acrescentou- merecem saber a verdade do sucedido e merecem poder enterrar os restos de seus seres queridos".
A respeito, respaldou a campanha "Vives em nós. Levamos-te no sangue" que impulsiona o Serviço Médico Legal para construir um banco de DNA, de maneira que se "possa ter certeza de que restos que já têm sido encontrados ou que pudessem ser encontrados no futuro possam ser identificados", pontuou.
A Chefa de Estado -acompanhada por Ana González, quem sofreu o desaparecimento de seu esposo, dois filhos e seu nora- recordou que, quando iniciou seu mandato, "vimos que teve dificuldades para identificar restos".
A presidenta foi entrevistada no programa "Animal Noturno", da Televisão Nacional, transmitido ontem à noite.
Interrogada sobre as atuais tensões na região da Araucanía, Bachelet sustentou que "se fez muito, mas falta bem mais por avançar" e, depois de recordar que seu Governo tem entregado 650 mil hectares de terras, assegurou cumprirá seu compromisso com 115 comunidades Mapuches. "Temos entregado mais de 46 mil bolsas indígenas", sublinhou ao anunciar que, neste ano, se desenvolvem programas de apoio à vocação produtiva que beneficiarão a 30 mil famílias.
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