Combates entre grupos armados no leste da República Democrática do Congo provocam dezenas de milhares de deslocados. A ONU estima que há pelo menos 35.000 refugiados na região, mais concretamente na província de Kivu Sul.
A campanha das forças armadas do governo, chamada Kimia II, que começou em 12 de Julho, visa desarmar os rebeldes hutu FDLR (Forças Democráticas pela Libertação de Ruanda) e seus aliados. Os combates intensos fazem aumentar para 536.000 o número de pessoas deslocadas na Província de Kivu Sul. Na RD Congo, há cerca de 1,8 milhões de pessoas deslocadas e as cidades de Kivu, Lemera e Mulenge estão quase desertas, de acordo com testemunhas oculares, que afirmam que as populações se refugiam na floresta.
Muitas famílias estão vivendo com familiares ou estão abrigadas em edifícios públicos mas de acordo com a UNHCR (Alto Comissariado para Refugiados), há áreas do conflito que permanecem quase completamente inacessíveis.
Além dos deslocados há relatórios de massacres, estupro, tortura e roubo da parte dos rebeldes da FDLR.
Bento Moreira
PRAVDA.Ru
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