O gabinete israelense aprovou a libertação de 443 prisioneiros palestinos, mas a Autoridade Palestina e Israel não entraram em um acordo para a retirada de tropas do exército israelense nos territórios ocupados.
Mesmo com essa posição de Israel, o plano de paz mapa da estrada continua sem qualquer avanço significativo. O primeiro ministro de Israel, Ariel Sharon, exigiu que a AP desmantele os grupos extremistas islâmicos, enquanto os palestinos exigem que Israel liberte os 6 mil prisioneiros, conforme o combinado com a trégua dos radicais palestinos e Isarel.
Embora Israel esteja cedendo às pressões palestinas para a libertação de prisioneiros, o país continua a aumentar as colônias judaicas em territórios ocupados (CisJordânia, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza).
Para agravar a situação com os palestinos, Israel constrói a primeira parte do muro com o objetivo de deter ataques terroristas ocupando territórios palestinos.
A política de Ariel Sharon no Oriente Médio contraria o plano de paz mapa da estrada, valendo-se da fragilidade da AP e no fracasso em conter o terrorismo.
Ao mesmo tempo é importante ressaltar que caso Ariel Sharon não atenda as reivindicações da trégua firmada com o Hamas e o Jihad Islâmico, os conflitos no Oriente Médio podem se tornar um banho de sangue.
Michele MATOS PRAVDA. Ru BRASIL
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