Pobre não precisa de esmola. Pobre precisa de escola.
Fahed Daher
Quando vamos aprender que aprender é importante? Veja lá seu governante que escola não é esmola e precisa atendimento não somente de carteira , de professora maneira , mas de muito mais recurso pra que o aluno, cidadão, ao sentir findar o curso tenha boa aptidão pra enfrentar a confusão deste mundo complicado.
Jogos de azar, mas não para os banqueiros, até o governo de Eurico Gaspar Dutra, era permitido , oficialmente, apenas nos cassinos, nas estâncias hidrominerais e cidades de turismo e tínhamos o Cassino da Urca no Rio de Janeiro, inclusive promovendo eventos culturais, o cassino do Ahu em Curitiba, o Quitandinha e outros mais.
A partir do governo do General criou-se lei federal, proibindo os jogos de azar em todo território nacional.
Não sei se a lei foi rogada ou revogada, o fato é que hoje temos o Brasil inteiro como um grande cassino e sem nenhuma conotação de eventos culturais ou recreativos, apenas jogos de arrecadação em benefício do governo em mega - cenas e outros sorteios mais.
Os mais variados tipos de apostas promovidas pela casa bancária oficial do governo, ou seja a caixa econômica e de cujas arrecadações volumosas não se tem conhecimento das aplicações reais, apenas se sabe por descrição que DEVEM ser destinadas a estas determinadas atividades. Apostas em que um ganha milhões e milhões as ilusões.
Alem de sorteios pela televisão. Se antes os jogos eram apenas nos cassinos, agora ficam dentro da casa de cada um.
Admitindo uma família com renda de 400 reais por mês que faça apostas de R$ 30,00 trinta reais de apostas mensais, vejam que são quase de 10% do ganho e isto representa processo inflacionaria doméstico, não pelo encarecimento da mercadoria mas por queda de poder aquisitivo essencial desta família.
Ainda que grande parte dos jogos beneficiam clubes de futebol e não se tem conhecimento de nenhum que beneficie escolas públicas e cursos de formação profissional.
Será que o FMI proíbe o desenvolvimento da tecnologia?
Meu grupo de voluntários procurando conseguir autorização para certo tipo de sorteio que deveria beneficiar escola de formação profissional, escola que formamos com dispêndio de nossos bolsos, a qual em cinco anos formamos 6.000 profissionais, recebemos a resposta de que seria conseguida a autorização para o futebol, mas não para a escola.
Quando vamos aprender que aprender é importante? E se há escassez de verbas para a educação e se os jogos de azar ( para os apostadores) é permitido, faça-se lei que obrigue altas parcelas dos resultados dos jogos em benefício da escolaridade, especialmente de formações técnicas de que o Brasil é tão carente e se formem universidades do trabalho, como havíamos pretendido para a FETAP e a política ciumenta impediu .
Meus amigos deputados e vocês lá dos senados, que são homens preparados e usufruem de poder, emboras a contragosto não concordo discordo de tanto imposto para as bolsas de esmolas. Pobre não quer esmolas, pobre precisa de escolas e de bom ensinamento. Veja que está no momento de criarmos mais recursos pra que se façam mais cursos de crescimento mental e de bom profissional.
Se ficarmos nesta história de futebol e de esmola, sendo o Brasil um casino, vejam que o nosso destino será a grande degola.
Apucarana Pr. SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES.
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