O Papa Bento XVI exortou esta segunda-feira (29) os farmacêuticos tal como os médicos católicos a alegar a objecção de consciência para não fornecerem medicamentos que provoquem a interrupção voluntária da gravidez ou eutanásia.
O Papa foi um dos principais oradores num discurso do XXV Congresso Internacional de Farmacêuticos Católicos, no Vaticano, dedicado ao tema «As Novas Fronteiras da Actividade Farmacêutica», informa Lusa.
Depois do pedido do Papa as associações de farmacêuticos italianos asseguraram esta terça-feira estar obrigadas por lei a garantir qualquer fármaco prescrito.
«Não podemos acolher-nos à objecção de consciência sem se modificar a lei», assegurou Franco Caprino, secretário nacional de Federfarma, associação que reúne 16 mil farmácias italianas.
Caprino explicou que a lei as obriga a entregar qualquer tipo de fármaco sob receita médica e acrescentou que o Papa Bento XVI teria que fazer estes apelos «a outras sedes».
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