A mediação da Rússia ajudou na libertação dos reféns sul-coreaos, disse o ministro de Exteriores da Coréia do Sul, Song Min-soon, segndo Efe .
Ao se reunir com o secretário interino do Conselho de Segurança russo, Valentin Sobolev, Song "agradeceu à parte russa pelo apoio e ajuda oferecidos para libertar os seqüestrados", afirmou esse organismo adjunto à Presidência russa.
"Os amigos são conhecidos na desgraça, e a Rússia agiu como um amigo", segundo as palavras do chefe da diplomacia sul-coreana.
Song Min-soon repetiu essas declarações ao se reunir depois com o ministro de Exteriores russo, Serguei Lavrov, a que agradeceu "pela contribuição oferecida pela Rússia e por outros países para libertar os sul-coreanos seqüestrados no Afeganistão", segundo a agência "Interfax".
Nenhuma fonte oficial russa informou sobre a possível mediação de Moscou nessa crise dos reféns.
Além disso, a Embaixada da Coréia do Sul em Moscou desmentiu hoje as conjeturas da imprensa sobre o possível pagamento de um resgate ao grupo talibã em troca da libertação dos reféns.
"Não houve pagamento de resgate", disse um porta-voz da missão diplomática à "Interfax".
Segundo o anúncio oficial, a libertação foi fruto de um acordo alcançado entre representantes sul-coreanos e os talibãs, no qual Seul se comprometeu a retirar este ano seus 200 militares do Afeganistão, como estava já previsto, e suspender as atividades dos missionários sul-coreanos no país.
Um total de 23 missionários sul-coreanos foi seqüestrado em 19 de julho e dois deles foram executados depois de alguns dias, depois que o Governo afegão se negou a atender as exigências do grupo rebelde para libertar presos talibãs.
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