O Exército e a Polícia iniciaram hoje uma busca na península de Zamboanga, na sulina ilha de Mindanao, pelos supostos militantes islâmicos que no domingo seqüestraram o sacerdote italiano Gian Carlo Bossi, de 57 anos.
Fontes da Marinha indicaram à imprensa local que foi iniciado um bloqueio naval no litoral da província de Zamboanga Sibugai, onde o religioso foi seqüestrado por cerca de dez homens armados.
O Exército aponta como possíveis autores do seqüestro membros da Frente Moro de Libertação Nacional (FMLN), organização que abandonou as armas na década de 90, ou da guerrilha Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI), atualmente em conversas de paz com o Governo.
No entanto, o FMLI, que luta pelo estabelecimento de um estado islâmico independente em Mindanao, negou qualquer participação no seqüestro.
Não é a primeira vez que os vários grupos armados que operam em Mindanao seqüestram religiosos.
O espanhol Bernardo Blanco passou várias semanas nas mãos do Abu Sayyaf, em 1993, e o padre Rhoel Gallardo foi torturado e morreu assassinado em 2000 em outro famoso seqüestro da FLMN. EFE jm mh
Fonte Último Segundo
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