O governo de Cuba responsabilizou hoje os Estados Unidos pela tentativa de seqüestro de um avião nesta quinta-feira, em ação que deixou um militar morto após um tiroteio entre os seqüestradores e as forças de segurança no aeroporto internacional "José Marti" Havana.
"Uma vez dentro da aeronave, os assassinos mataram um dos reféns, o tenente-coronel das Forças Armadas Revolucionárias Víctor Ibo Acuña Velázquez que, apesar de estar desarmado, tentou heroicamente evitar que fosse cometido o ato terrorista", disse o Ministério na nota, segundo Granma.
"A operação efetiva e coordenada das forças policiais pôs fim à ação dos seqüestradores, e preservou a vida dos demais reféns", explicou o Ministério do Interior. O apoio da população da região "facilitou a captura de um terceiro recruta fugitivo, que revelou que o objetivo do grupo era deixar o país de forma ilegal".
Segundo a nota do Ministério do Interior, ficou evidente o caráter criminoso da chamada Lei de Ajuste Cubano, implementada pelos Estados Unidos, "que encoraja ações de vandalismo e demais crimes".
"A responsabilidade por estes novos crimes recai sobre as máximas autoridades dos Estados Unidos", concluiu.
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