No quarto aniversário do discurso da ´missão cumprida´, a lei chegou a Bush no qual o presidente anunciava o fim das operações principais em solo iraquiano.
O presidente dos EUA, George W. Bush, vetou lei aprovada pelo Congresso de maioria democrata que determinava o início da retirada de tropas americanas do Iraque até outubro. Horas antes, Bush havia assegurado que fixar um calendário para saída das tropas semearia o "caos" no país.
"O sucesso no Iraque é essencial para a segurança dos povos livres em todas partes", afirmou o presidente em uma conferência de dirigentes dos países que participam da coalizão militar no país do Oriente Médio.
Durante sua visita a Tampa (Flórida), Bush também esteve no quartel-general do Comando Central, responsável pelas guerras no Iraque e no Afeganistão. O discurso e o veto coincidem com o quarto aniversário da proclamação da vitória nas principais operações militares no Iraque, em maio de 2003, a bordo de um porta-aviões em águas de San Diego.
Com o tempo, aquele discurso ficou conhecido - sarcasticamente - como o da "missão cumprida", em alusão à grande faixa com esses dizeres que foi pendurada na torre de comando do porta-aviões, enquanto o presidente discursava.
O líder democrata no Senado, Harry Reid, e a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, assinaram nesta terça-feira, 1º, o projeto de lei com os termos da retirada e o enviaram imediatamente à Casa Branca.
Após a assinatura do projeto, Reid assegurou que a medida é "extremamente importante" e que um veto significa "negar recursos às tropas". "Precisamos de uma mudança de rumo na guerra", acrescentou Reid. Já Pelosi pediu a Bush que sancione o projeto e "escute os americanos" que desejam uma mudança de direção no conflito.
Cerca de 3.300 soldados americanos morreram nos quatro anos de guerra no Iraque.
Fonte Portal Estadão
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter