Em declarações no Departamento de Estado, no final de um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, Angel Moratinos, a secretária de Estado aludiu aos supostos preparativos de Pyongyang para lançar um míssil de tipo Taepodong-2. «Tomá-lo-íamos como um incumprimento das obrigações contraídas na moratória que a Coreia do Norte subscreveu em 1999 e que reiterou em 2002», afirmou Rice. «Seria uma questão muito grave e, indubitavelmente, uma provocação se a Coreia do Norte decidisse lançar esse míssil», acrescentou.
«Consultaremos evidentemente (os nossos aliados) para decidir os próximos passos, mas posso garantir a todos que serão dados com a maior seriedade», advertiu a secretária de Estado. «Na nossa opinião, seria um caso muito grave, certamente», prosseguiu.
Já antes o Pentágono considerara uma «provocação» se a Coreia do Norte efectuasse um teste de míssil de longo alcance. «Há informações na imprensa segundo as quais eles estariam a preparar o lançamento de um míssil de longo alcance», disse um porta- voz do Pentágono, Bryan Whitman. «O governo norte-americano consulta os seus aliados na região e fez saber claramente que um disparo de míssil norte-coreano seria uma provocação», acrescentou.
Segundo os serviços secretos japoneses, sul-coreanos e norte- americanos, um míssil balístico intercontinental do tipo Taepodong-2, com um alcance de 3.500 a 6.000 quilómetros que pode atingir território norte-americano, está pronto para ser lançado num silo no noroeste do país.
As últimas fotografias tiradas por satélites espiões dos Estados Unidos mostram que a Coreia do Norte concluiu o abastecimento do míssil com combustível, e que por isso a arma estaria pronta a ser lançada, segundo diferentes media norte-americanos e asiáticos.
Segundo "Diário Digital"
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