O Exército de Israel afirmou que a explosão foi resultado de um ataque aéreo contra um carro que transportava militantes do grupo terrorista Jihad Islâmico, acusado por autoridades israelenses de disparar foguetes caseiros a partir da faixa de Gaza contra alvos judaicos. De acordo com as Forças Armadas de Israel, mais de 140 foguetes foram lançados por extremistas de Gaza na última semana. Israel matou ao menos 16 palestinos, incluindo civis, durante a última semana, em meio ao aumento nos ataques de membros de grupos radicais contra o Estado israelense.
Militantes do Hamas recusaram o plano de trégua apresentado pelo governo palestino, liderado pelo próprio Hamas, a Israel, enquanto outros grupos armados também refutaram a proposta. Divergências sobre o cessar-fogo, que tem como condição a suspensão das incursões israelenses e ataques aéreos em Gaza e na Cisjordânia, pode levar a desentendimentos sobre as táticas entre as bases do movimento Hamas e o governo palestino eleito no início do ano. O braço armado do Hamas colocou fim à trégua de 16 meses com Israel há cerca de uma semana e logo após começou a disparar foguetes caseiros contra o Estado israelense a partir da faixa de Gaza.
Anteontem, um porta-voz do governo do Hamas, Ghazi Hamad, anunciou a oferta de cessar-fogo a Israel. Em uma entrevista à rádio pública israelense, Hamad, que representa o Hamas na faixa de Gaza, pediu que Israel dê uma "chance à paz". O porta-voz declarou que o grupo está disposto a convencer as demais facções palestinas a aceitarem o cessar-fogo. Membros da facção armada do Hamas, entretanto, rejeitaram a iniciativa hoje. "Nós não estamos interessados em realizar nenhuma oferta ou propostas", disse Sami Abu Zuhri, porta-voz do movimento Hamas. "Quando a ocupação acabar com seus crimes e assassinatos contra nosso povo, então as facções poderão analisar o assunto de acordo com os interesses de nosso povo", ressaltou Zuhri.
Autoridades israelenses ainda não se manifestaram sobre a proposta de trégua.
Segundo "Folhapress"
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