O aparatoso incêndio deflagrou no terminal de cargas do aeroporto de Istambul, às 15,30 locais, propagando-se com rapidez a outras zonas de armazenagem. Numerosas equipas de bombeiros foram mobilizadas para combate-lo. Controlado ao fim de algumas horas, o fogo causou intoxicações por fumo a três pessoas e nunca pôs em risco o terminal de passageiros que esteve sempre seguro, atendendo à distância que o separava das chamas e à circunstância de o vento (que ajudou a atiçar o fogo) soprar na direcção oposta. Das três pessoas afectadas, apenas uma necessitou de ser assistida no hospital.
A circulação de aviões foi pouco afectada. Irafan Balta, director de operações do aeroporto, salientou que todas as aeronaves estavam longe da zona de perigo. Não havia suspensão de voos, mas alguns aviões foram desviados para o aeroporto secundário da cidade, situado na margem asiática do Bósforo.
O vice-governador de Istambul, Fikret Kasaboglu, falou na possibilidade de ter havido um curto-circuito, mas, horas mais tarde, a Firat, agência pró-curda sedeada na Europa, disse ter recebido uma mensagem do grupo Falcões da Liberdade do Curdistão, assumindo ter levado a cabo uma acção de sabotagem, contra as "políticas do Estado turco contra os curdos".
A fonte é Jornal de Notícias
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