Lauren Foster, uma mulher americana diagnosticada com um tipo raro e agressivo de câncer abdominal, passou por uma cirurgia que desafia os limites da medicina: ela teve 13 órgãos removidos e sobreviveu.
Segundo a revista People, Lauren foi diagnosticada com pseudomixoma peritoneal, uma condição em que tumores mucosos se espalham pela cavidade abdominal, pressionando os órgãos internos e impedindo seu funcionamento adequado.
Durante o procedimento, os médicos removeram: baço, vesícula biliar, apêndice, útero, ovários, trompas, parte do estômago, segmentos do intestino delgado e grosso, peritônio e outros tecidos afetados. Ao final, ela perdeu praticamente todo o sistema reprodutor e parte significativa do sistema digestivo.
Mesmo assim, Lauren não apenas sobreviveu, como voltou a caminhar, falar e trabalhar após meses de reabilitação.
O sucesso da operação se deve a uma técnica chamada quimioterapia hipertérmica intraperitoneal (HIPEC), que consiste em aplicar medicamentos quimioterápicos aquecidos diretamente na cavidade abdominal após a remoção dos tumores. Essa abordagem destrói células cancerígenas residuais e reduz o risco de recidiva.
A paciente também recebeu suporte nutricional intensivo, fisioterapia e acompanhamento psicológico contínuo.
O caso de Lauren representa um avanço na medicina personalizada e nas estratégias agressivas contra tumores raros. Antes consideradas impossíveis, cirurgias desse porte agora são vistas como viáveis em casos selecionados com acompanhamento especializado.
Hoje, Lauren compartilha sua história com outras pacientes, participando de congressos e iniciativas de apoio psicológico. Seu testemunho se tornou um símbolo de resiliência, ciência e esperança.
Segundo os médicos que a trataram, “ela é uma exceção — mas também é um sinal de que estamos avançando”.
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