Bebê baleado do jogador de Juventude continua em estado grave

O estado de saúde do bebê Miguel Novaes Gonçalves, de 7 meses, filho do zagueiro Wescley Gonçalves, de 23 anos, do Juventude coninua grave , de acordo com G-1.

Photo: Bebê baleado do jogador de Juventude continua em estado grave

 O menino foi baleado durante o roubo do carro de um jogador em Caxias do Sul (RS), na noite desta segunda (21).Segundo informações da assessoria de imprensa do Hospital Fátima, o estado de saúde do bebê permaneceu instável nesta terça-feira (22), mas piorou no final da tarde.

A assessoria de imprensa do hospital informou que a bala atingiu um osso da criança, que acabou ferindo a medula. Miguel passou por uma cirurgia na noite de segunda-feira.

O bebê estava no colo do volante Radamés Martins, de 21 anos, também do Juventude. O carro era dirigido pelo jogador Paulo Ramos, 21 anos, que era jogador do mesmo clube. Wescley e sua mulher, Fernanda Novaes Gonçalves, pretendiam jantar em uma pizzaria com Radamés e Paulo Ramos.

Segundo a polícia, quando parou no semáforo, o grupo foi abordado por dois homens. Um dos ladrões se aproximou pelo lado do motorista e o outro, pelo lado do passageiro. Um dos ladrões atirou no vidro do passageiro da frente, onde estavam Radamés e a criança. Wescley e a mulher estavam no banco de trás e nada sofreram.

Investigação

O Golf roubado pertencia a Paulo Ramos. Ele foi encontrado na manhã desta terça-feira (22), a 40 quilômetros do local do crime. De manhã, a Polícia Militar da região prendeu três suspeitos do roubo com pertences das vítimas e o documento do veículo do jogador, segundo o delegado. Durante a tarde, mais um suspeito foi detido.

As vítimas fizeram o reconhecimento de apenas dois dos quatro homens presos. "Todos eles haviam roubado um Astra na manhã de hoje (terça-feira) e permanecerão presos. Neste momento, os dois homens reconhecidos serão indiciados por roubo qualificado", disse o delegado Joigler Paudano.

Ele dispensou a coleta de impressões digitais dos suspeitos pelo no Golf, que foi abandonado na Vila Olívia. "Não haverá mais a necessidade das impressões digitais com o reconhecimento formal feito pelas vítimas", afirmou o delegado.