O Primeiro-Ministro de Portugal, José Sócrates, apresentou a sua demissão depois de todos os partidos da oposição na Assembleia da República terem recusado a passar a quarta versão do Programa de Estabilidade e Crescimento.
A vontade coletiva dos partidos na oposição representados no Parlamento (PSD - Sociais Democratas, centro-direita; CDS-PP - Cristãos Democratas, conservadores; CDU - Partido Comunista e Os Verdes; Bloco de Esquerda - coligação de várias formações da Esquerda) foi que não conseguiram associar-se a um quarto pacote de austeridade - consecutivo - que empurre a sociedade portuguesa aos limites.
O resultado é que o Primeiro-Ministro José Sócrates reconhece que não tem as condições para governar e apresentou a sua demissão ao Presidente, Aníbal Silva, que a aceitou.
O cenário mais provável agora é uma nova eleição legislativa.
João Santos
Pravda.Ru
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