Vencidos no plebiscito fragorosamente, as autoridades federais teimam em desarmar o povo, com ameaças e leis autoritárias.
Caso estivéssemos num país ordeiro e tranquilo, ninguém precisaria de arma para sua defesa. Bem verdade que na Suíça, o cidadão quando dá baixa no serviço militar, leva para casa moderno e considerado um dos mais eficientes fuzis. Só é devolvido depois que o morador atinge idade avançada, sem ter mais condições de combate. Munição nova e obrigatoriedade de comparecer nos quartéis para uma reciclagem militar, o país é um dos mais tranquilos do mundo.
Veio a prova definitiva. Com a catástrofe das enchentes, sucedeu o inevitável saque. Gente que tudo perdeu e ainda era saqueada por marginais. Solução: formaram grupos de vigilantes e protetores uns dos outros, armados e em número grande. Não se sabe o número de marginais mortos, mas o saque acabou.
São poucos os casos, no momento.
É um absurdo querer deixar o cidadão desprotegido. Advogado há muitos anos, sempre soube e ouvia dos mais experimentados que "leis ruins são feitas para não serem cumpridas."
Não estou pregando a desobediência nem o desrespeito.
Apenas cito uma realidade.
Jorge Cortás Sader Filho é escritor
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter