Este sábado( 29), há um ano que aconteceu o acidente com o Boeing da companhia aérea Gol e o jato Legacy da empresa americana ExcelAire.
Foi o segundo maior desastre aéreo do país em número de vítimas. Em julho deste ano, durante pouso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um avião da TAM não conseguiu frear e bateu no prédio da TAM Express, causando a morte de 199 pessoas.
As investigações sobre o acidente do vôo 1907 conduzidas pela Polícia Federal apontaram como responsáveis os pilotos americanos Joe Lepore e Jan Paladino, do Legacy.
O Ministério Público Federal estendeu a acusação a quatro controladores do tráfego aéreo brasileiro, apontando falha humana.
Os envolvidos no processo já começaram a ser ouvidos pela Justiça. Mas não há a versão dos americanos, que, em agosto, faltaram à audiência. Ele serão julgados à revelia.
O acidente da Gol marcou o início da crise área no Brasil. Nos últimos 12 meses, o país descobriu que o sistema de aviação brasileiro não é seguro e tem problemas graves. Houve troca de comandos e CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito).
Os controladores de vôo agravaram a situação por operações-padrão. Os passageiros, além do receio do transporte aéreo, enfrentaram filas, atrasos e cancelamentos nos principais aeroportos do país.
Em 30 de março deste ano, controladores realizaram um motim que paralisou o espaço aéreo do país por aproximadamente cinco horas. A crise no setor se agravou em julho, com o acidente com o Airbus da TAM.
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