A Polícia Judiciária não consegiu realizar os exames dos vestígios recolhidos na casa de Robert Murat, por estarem contaminados, revela hoje (23) o Correio da Manhã.
O jornal, que cita declarações do presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), diz que os exames dos vestígios recolhidos na vivenda de Robert Murat, único arguido do caso do desaparecimento de Madeleine McCann, em Lagos, no apartamento do empreendimento Ocean Club, de onde desapareceu a criança inglesa de quatro anos, e na casa de uma das testemunhas, o russo Sergey Malinka, bem como noutras habitações não forneceram quaisquer provas aos investigadores.
«Isto não é como se vê nas séries (televisivas) do CSI», disse ao jornal o presidente do INML, Duarte Nuno Vieira, adiantando que os vestígios são facilmente contaminados, até pela presença de simples insectos nas proximidades.
O Correio da Manhã afirma que os técnicos do INML procuraram extrair das amostras códigos genéticos para compará-los com os dos suspeitos.
Os vestígios (cabelos, resíduos de suor e fibras de vestuário) foram recolhidos por especialistas do laboratório de Polícia Científica e enviados para análise nos laboratórios do INML em Porto, Coimbra e Lisboa.
O diário adianta, citando base numa fonte próxima da investigação, que os vestígios vão ser ainda sujeitos a exames mais complexos e demorados.
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