Treze pessoas foram detidas esta quarta-feira em Díli, após confrontos e saques verificados na capital de Timor-Leste, que resultaram na destruição de seis casas e de duas lojas através de incéndios. Uma das casas destruídas foi a sede da FRETILIN no bairro de Comoro, tendo a violéncia surgido mais tarde junto ao campo de refugiados no Jardim dos Heróis, junto ao Hotel Timor.
Neste local verificaram-se confrontos que envolveram lançamento de pedras entre jovens contra e a favor do primeiro-ministro demissionário Mari Alkatiri. Após terem chegado, os militares australianos detiveram seis pessoas, contudo, as hostilidades acabaram por se repetir duas horas mais tarde e no mesmo local.
As restantes sete detenções foram feitas por militares da GNR, sendo uma destas a de um líder de um grupo de jovens que tentava assaltar as instalações da Rádio e Televisão de Timor-Leste, no bairro de Caicoli, numa zona de acção australiana. «Houve uma tentativa de invasão а RTTL, que fica fora da nossa zona de acção. Como fica próximo do nosso quartel, impedimos essa acção e fizemos a detenção do líder desse grupo», explicou o comandante operacional do subagrupamento Bravo, da GNR, que está em Timor-Leste.
O capitão Gonçalo Carvalho, que diz que a situação está mais calma agora, confirmou ainda incéndios em algumas casas, bem como agressões e apredejamento, sem bem que na zona de intervenção da GNR apenas tenham ocorrido situações pontuais de desacatos.
A GNR deteve ainda quatro pessoas que se envolveram numa rixa no bairro de Comoro, e outras duas pessoas por se encontrarem dentro de uma casa, quando se preparavam para a saquear. Entretanto, milhares de manifestantes anti-Alkatiri, integrados numa caravana automóvel, começaram a abandonar a capital timorense, depois de participado em manifestações nos últimos dias.
Segundo "TSF"
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