A unidade fabril a construir será equipada com «a mais moderna tecnologia» e destina-se ao fabrico de papel fino de impressão e escrita não revestido, «com uma capacidade instalada não inferior a 500.000 toneladas/ano, em que mais de 90% são para exportação», de acordo com um comunicado do Executivo.
O investimento em causa, superior a 481 milhões de euros, «tem como finalidade proceder à total integração de pasta branqueada em papéis finos, reduzindo dessa forma a exposição da empresa ao mercado da pasta», lê-se no documento.
Segundo o Governo, o Grupo Portucel Soporcel poderá, desta forma, «reforçar significativamente a sua competitividade no mercado de papel, assumindo posição de liderança a nível europeu do mercado de papéis finos não revestidos». Prevê-se ainda a criação de 180 postos de trabalho directos. O outro contrato de investimento, cuja minuta foi hoje aprovada, tem como principal objectivo «a total integração da pasta branqueada em papéis finos, visando a modernização tecnológica, a redução de custos, a protecção ambiental e a ampliação da capacidade de geração de riqueza da madeira de eucalipto disponível localmente», adiantou a mesma fonte.
O valor total do investimento é superior a 189 milhões de euros e permitirá, segundo o mesmo documento, «a melhoria operacional dos processos produtivos através da implementação das melhores técnicas disponíveis». Com este investimento assegura-se também a manutenção de cerca de 794 postos de trabalho.
O Conselho de Ministros aprovou ainda um decreto-lei que estabelece uma isenção faseada e progressiva das taxas aplicáveis à importação e comércio de clorato de sódio quando destinado à utilização na indústria de produção de pasta de celulose. O diploma estabelece «a isenção faseada e progressiva de pagamento de taxas relativas à importação e comercialização de clorato de sódio, quando destinado à utilização na produção de pasta de celulose», explica o Executivo.
Segundo "Jornal Digital"
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