Arqueólogos descobriram no Amapá o que parece ser o maior observatório astronômico do Brasil pré-colonial. O observatório é formado por 127 blocos de granito distribuídos em intervalos regulares por uma clareira, a 16 quilômetros do município de Calçoene e a 390 quilômetros de Macapá.
Arqueólogos que estudam a descoberta acreditam que só uma sociedade com uma cultura complexa poderia ter construído o monumento. O achado contribui significativamente para acabar com a idéia de que a Amazônia nunca abrigou sociedades desenvolvidas.
De acordo com os arqueólogos, ainda não foi possível precisar a idade do observatório. Mas, os pesquisadores acreditam que ele teria entre 500 e 2.000 anos de idade. A estimativa foi baseada em fragmentos de cerâmica encontrados junto aos blocos de pedra, alguns com três metros de altura. Apesar da estimativa, somente através de escavações, que começam agora, será possível saber a idade do observatório.
As pedras do observatório estão dispostas de forma a marcar o solstício de inverno. Os arqueólogos já descobriram que em dezembro, o Sol passa exatamente pelo meio de uma das pedras. Por isso, os arqueólogos acreditam que o local tenha sido uma espécie de templo, que também era usado como observatório astronômico.
Para os pesquisadores do Iepa, o monumento do Amapá é o Stonhenge da Amazônia uma alusão ao complexo monolítico de Stonehenge, em Salisbury, sul da Inglaterra.
Segundo Homenews
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