Debate com estudantes do curso de Defesa e Gestão Estratégica Internacional da UFRJ

Os alunos do curso DGEI promovem mensalmente um debate com uma deliciosa degustação de cerveja como o sommelier Filipe Andrei, na Adega do Pimenta, na tradicional Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro.

O convidado da tarde era o meu amigo jornalista Valter Xéu, residente em Salvador-BA, editor do Pátria Latina e Irã News, que não pode comparecer.

Sugeri o tema A interferência dos EUA na diplomacia mundial, e o que não faltou assunto, desde a inutilização da ONU, OEA e OTAN. Como são estudantes de Defesa e Gestão Estratégica Internacional achei que era muito importante defender o nosso Brasil, justamente nesta época de tantos ataques nas midiotas contra a Petrobras, cujo maior interesse era desqualificá-la para uma privatização dos famigerados tubarões mundiais do petróleo.

Que o nosso ex-presidente Getúlio Vargas já tinha passado pela mesma situação, chegando ao suicídio, conforme seu relato na Carta-testamento: Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente.

E o nosso ex-presidente João Goulart golpeado pelos civis e militares em 1964, com orquestração mais uma vez dos norte-americanos, através do embaixador Lincoln Gordon e o militar Vernon Walters. Aliás, nas duas situações faltaram a defesa e a união da população brasileira, que já estavam desarticuladas desde as infiltrações dos seus agentes espalhados pelo Brasil.

Citei o exemplo que desde 1961, o consulado de Recife-PE, foi transformado em consulado-geral somente para dar vistos de entradas para 5 a 6 mil agentes disfarçados de religiosos, jornalistas, comerciantes, etc...etc... O objetivo era vigiar, desagregar e dividir o povo brasileiro. O principal foco era as Ligas Camponesas liderada pelo advogado e ex-deputado Francisco Julião, os movimentos de esquerda e o governador Miguel Arraes.

Até 1963, o Itamaraty concedeu mais de quatro mil vistos e recebeu solicitação de mais três mil, mas os militares nacionalistas não concordaram. Eram os boinas verdes que atuaram em 50 países, sempre com o objetivo de combater as esquerdas e as insurreições através da USAID, NED e CIA.

Atualmente, estão infiltrados os agentes de plantão do IRI (Instituto Internacional Republicado), dirigido pelo senador John McCain, Freedom House, do milionário Georges Soros, os tubarões do petróleo Irmãos Koch, Charles e David patrocinando a juventude alienada do MBL-Movimento Brasil Livre, além dos reaças dos institutos Millenium, Liberal e os coroinhas do OPUS DEI.

Uma verdadeira quadrilha de bilionários estrangeiros patrocinando seus amestrados infestando as páginas de jornais, revistas, rádios e TVs. Os ventrílocos dos capitalistas internacionais tentando dar mais um golpe ao governo democrático eleito pelo povo. Tudo orquestrado pela maior praga da humanidade, depois dos Rotschilds e Morgan, os Estados Unidos que golpeiam qualquer país que são contra os seus interesses. Aliás, precisamos apoiar o Banco do BRICS, para quebrar o monopólio do FMI e Banco Mundial.

Quando iniciou o debate com os estudantes, tinha uma moça loira de olhos azuis, que perguntou sobre a questão racial no Brasil. Notei que ela tinha sotaque diferente, perguntei se ela era americana, respondeu que sim.

Pessoal, vou dar uma de Fernando Henrique, esqueçam tudo o que eu disse aqui, aliás, nem estive aqui. Foi gargalhada geral...

Sergio Caldieri - Jornalista e escritor, colaborador do Pátria Latina, Irã News e Correio Diplomático (9/5/2015)

In Patria Latina

 

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