Pretoria, (Prensa Latina) Grande parte dos sul-africanos acordaram nesta segunda (12) sentindo falta do futebol e das emoções exclusivas da Copa do Mundo, finalizada ontem com a coroação da Espanha sobre a Holanda.
Durante um mês, a África do Sul inteira respirou futebol em todos os seus confins em desfrute da sensação única de acolher um evento desta magnitude, primeiro organizado por um país africano.
Os amantes do esporte na África do Sul e até aqueles que não o são tanto experimentarão esse vazio que surge após a conclusão de uma competição dessa natureza.
Já não se verão os grupos de torcedores com as cores de suas seleções, nem a estridência das vuvuzelas e as buzinas dos automóveis na final das partidas, tudo paulatinamente regressará à normalidade.
A partir desta segunda-feira, o Mundial será história e só viverá na memória dos torcedores e em vários canais de televisão, que seguramente passarão as melhores imagens e momentos durante vários dias.
Isto tem sido incrível para nossa nação e o torneio deixará um grande legado não só para nós, senão também para toda África. É uma pena que já terminou, confessou à Prensa Latina um policial que trabalhou neste domingo na final do torneio.
Por sua vez, um jornalista de uma rádio local mostrou-se quase arrependido de ter desejado durante a última semana o fim da competição, ao sentir-se extenuado pelas exigências de tanto trabalho.
Tinha muitos desejos de que finalizasse o torneio, mas agora que terminou sinto muita nostalgia, pois passará muito tempo para que possamos voltar a viver aqui algo deste tipo. É singelamente inesquecível, assegurou emocionado.
Desde hoje só fica a satisfação de ter cumprido um sonho com a organização da Copa, que converteu a chamada Nação do Arco-íris no centro do planeta.
Também permanece a esperança de que a intensidade vivida tribute à unificação de uma sociedade na qual ainda são palpáveis resquícios da época do apartheid, cujo ícone, Nelson Mandela, foi também artífice da celebração da competição nestas terras.
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