Pela primeira vez em nove meses de perdas devido à crise financeira internacional, o emprego industrial variou 0,4% de junho para julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado no ano, o nível do pessoal ocupado na indústria foi 5,4% menor do que em igual período do ano passado, resultado apoiado nos decréscimos observados nos 14 locais e em 15 atividades. Com isso o índice de média móvel trimestral, que mostra desaceleração no ritmo de queda nos últimos cinco meses, em julho, praticamente, repete o patamar do mês anterior (-0,1%), respondendo, assim, ao maior dinamismo observado na produção industrial nos meses mais recentes.
Já com o valor da folha de pagamento real houve uma variação de 0,1% em relação a junho deste ano, descontada a sazonalidade. A comparação com o mesmo mês do ano anterior e com o acumulado do ano revelou resultados negativos (-3,9% e -1,6%, respectivamente). Descontados os efeitos sazonais, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria ficou estável (0%) em relação ao mês anterior, após ter assinalado crescimento de 0,6% em junho. Com esses resultados, o indicador de média móvel trimestral variou -0,2% entre junho e julho, registrando o décimo resultado negativo consecutivo, acumulando perda de 7,7%.
Horas pagas - A estabilidade, em julho comparada a junho, do número de horas pagas aos trabalhadores mostra que o indicador de média móvel trimestral variou -0,2% entre junho e julho, registrando o décimo resultado negativo consecutivo, com um acúmulo, também negativo, de 7,7%. Quinze setores reduziram o número de horas pagas na indústria. Foram eles: meios de transporte (-11,0%), máquinas e equipamentos (-10,3%), vestuário (-9%) e borracha e plástico (-11,0%). No entanto, os maiores impactos positivos vieram de papel e gráfica (6,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (3,6%).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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