Brasil: Saldo de emprego positivo - todos os setores

Em julho, todos os setores de atividade econômica apresentaram saldo positivo de geração de empregos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta terça-feira (18) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Dos 138.402 postos formais de trabalho gerados no período, 32.175 vagas são na Construção Civil, setor de atividade econômica que apresentou o maior saldo de geração de empregos (1,60%).


A Agricultura aparece em segundo lugar, com 29.483 novos postos de trabalho e a maior alta entre os setores: 1,75%. O cultivo de frutas cítricas (14.878), especialmente em São Paulo (14.470), foi o grande responsável pelo destaque no setor, seguido de Atividades de Serviços Relacionados com a Agricultura, com 10.441 vagas. O cultivo de café sofreu queda de 7.319 devido à entressafra. “O comportamento de todos os setores da economia é positivo, com a Construção Civil em ritmo bom de crescimento e a Indústria de Transformação saindo da estagnação”, analisa Lupi.


Serviços – Em terceiro lugar aparece o setor de Serviços com 27.655 (+0,21%) que, quase empatando com o Comércio (27.336 ou 0,39%), apresentou o melhor resultado do ano, consolidando o processo de recuperação iniciado em abril.


Para o ministro, outro setor que chamou atenção foi a contratação na área de medicina e odontologia, que tem crescido bem e mostra que o brasileiro está cuidando da saúde porque tem um rendimento salarial positivo. Os subsetores de Comércio e Administração de Imóveis, Serviços de Alojamento e Alimentação e Serviços Médicos e Odontológicos, que tiveram criação de 17.479 (0,51%), 10.220 (0,22%) e 8.394 (0,62%) novas vagas, respectivamente.


Indústria – Com 17.354 (0,24%), a Indústria de Transformação apresentou o melhor resultado mensal em 2009 e o sexto melhor saldo da série do Caged para julho, dando sequência à recuperação do emprego na indústria. Foram 6.133 na Indústria Têxtil, 4.914 na Indústria Química e 4.522 na Indústria de Calçados.


Serviços Industriais de Utilidade Pública seguiu a tendência positiva, com 2.497 novos postos (+0,70%). “O comportamento de todos os setores da economia é positivo, com a Construção Civil em ritmo bom de crescimento e a Indústria de Transformação saindo da estagnação. Houve crescimento do salário médio do brasileiro de R$ 752,96, para R$ 764,14, com aumento real de 1,49%”, disse. A exceção fica somente no Ensino apresentou leve redução devido à sazonalidade relacionada ao ciclo escolar (-10.502 ou 0,85%).

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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