Os volumes de produção de petróleo russo crescem, os preços são estáveis, os países da OPEP apóiam a Rússia. Parece que a Rússia está tirando vantagem de muitas coisas. Ao mesmo tempo, os europeus em breve terão que experimentar novos preços de energia, já que o inverno está chegando.
O presidente Vladimir Putin está ganhando a luta nos mercados de energia, não importa quais indicadores se possa analisar, disse Bloomberg. A Rússia ganha centenas de milhões de dólares todos os dias, e este fato confunde as mentes da imprensa americana e européia.
Novas sanções contra o petróleo russo entrarão em vigor em novembro. Os governos europeus enfrentarão uma escolha difícil, observa a agência.
Esta é apenas uma escolha deles. Enquanto os países da UE tiverem imposto um embargo às importações de petróleo da Rússia (as restrições se aplicam ao transporte marítimo), eles devem entender o que estão fazendo.
Entretanto, os autores do artigo da Bloomberg não estão tão interessados em quanto os cidadãos da UE terão que pagar pela eletricidade - a questão de quanto a Rússia ganha com o fornecimento de energia recebe atenção prioritária.
Em particular, o artigo observa que o volume da produção de petróleo russo atingiu quase 10,8 milhões de barris por dia. Isto é um pouco menor do que os 11 milhões de barris de janeiro.
A Rússia encontrou novos compradores para seu petróleo. Em vez da Europa, a Rússia agora vende petróleo para a Índia, Turquia e vários estados do Oriente Médio.
A Arábia Saudita aumentou significativamente o volume de produtos petrolíferos comprados na Rússia (principalmente óleo combustível).
Nem todos os países europeus se recusam a importar petróleo russo. A Itália, por exemplo, está aumentando seus volumes, tentando estocar antes que o embargo entre em vigor.
Não há muito tempo, a Rússia teve que vender o petróleo com desconto para atrair novos compradores. Atualmente, os preços se nivelaram e foram encontrados novos comerciantes que estão dispostos a comprar petróleo russo.
Outro indicador é político. Os países ocidentais esperavam que a OPEP cortasse as relações com a Rússia. Posteriormente, a OPEP deveria ter aumentado o fornecimento de petróleo, como a União Européia e os Estados Unidos gostariam de fazer.
Entretanto, após a visita do presidente americano Joseph Biden à Arábia Saudita, o vice-primeiro ministro russo Alexander Novak também chegou lá. Alguns dias após sua viagem, os membros da OPEP+ anunciaram um "minúsculo" (como observou a Bloomberg) aumento na produção de petróleo.
Publicamente, os políticos europeus continuam a clamar por firmeza e unidade, mas eles estão bem conscientes dos problemas que ameaçam seus países depois que se recusaram a comprar recursos energéticos da Rússia.
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