Três membros do Parlamento Europeu - o deputado de Convergència i Unió Ramon Tremosa, a holandesa Sophie In't Veld (grupo Liberal) e o italiano Fiorello Provera, do grupo eurocéptico e um dos vice-presidentes da Comissão de Assuntos Exteriores do Parlamento Europeu enviaram uma carta ao presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero em que reclamam que tome as medidas necessárias para impedir a expulsão de cristãos por parte das autoridades marroquinas.
Desde Março que "aumentaram" as expulsões dos seguidores da fé cristã por parte das autoridades de Rabat, recordam os eurodeputados, pedindo por isso uma posição firme de Espanha para obstar a essa situação, na qualidade de Nação que exerce a presidência rotativa da União Europeia durante o actual semestre.
"Espanha, em nome dos Vinte Sete, deve pedir ao Governo marroquino que respeite os princípios democráticos e os direitos humanos", referem os três subscritores.
Os eurodeputados reclamam que se faça prevalecer "a aplicação do direito internacional sobrepondo-se a qualquer tipo de problema diplomático".
"Desde que Marrocos assumiu a sua independência, em 1956, nunca se tinham produzido tantas expulsões " como nestes últimos meses, ultrapassando já a centena, em particular de cristãos evangélicos, segundo denuncia a carta.
Segundo aqueles três eurodeputados, a perseguição aos cristãos em Marrocos passa pela entrada nos lugares de culto de membros das forças de segurança e de corpos de intervenção no meio de celebrações religiosas.
As buscas, prisões e ameaças fazem com que os cristãos residentes naquele país "vivam agora debaixo de medo", assinala a carta.
Notícia com base em despacho da EFE e artigo do jornal espanhol ABC
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